tag:blogger.com,1999:blog-36926943310700451312024-03-13T10:40:36.032-07:00Ravena está dormindoCasal entediado escrevendo sobre temas aleatóriosBiahttp://www.blogger.com/profile/06027979643677062169noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-3692694331070045131.post-64964542927564043392015-02-01T16:52:00.001-08:002015-02-01T16:52:48.332-08:00Um Estudo em Vermelho<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A
cor vermelha sempre me gerou fascinação. Acho que isso acontece pelos vários
significados que dão para vermelho. O primeiro que me vem à mente é a paixão. O
vermelho representa o amor, mas nem sempre é aquele amor puro, muitas vezes o
vermelho lembra a sensualidade, sexo. É aquela história da mulher vestida de
vermelho, da lingerie vermelha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Vermelho
também lembra a guerra, a violência, enfim é a cor do sangue. Não sei se é
coincidência ou não, mas o deus da guerra romano se chama Marte, o planeta
Marte, por sua vez, é chamado de planeta vermelho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Também
associo o vermelho com sangue, mas não o sangue da guerra, o sangue da vida,
acho que essa cor também traz energia. Além da energia do sangue o vermelho
também traz a força do fogo, do poder.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Depois
dessas divagações acho que o vermelho me fascina por me lembrar de vários
aspectos da existência humana, como vida, o amor, o sexo, o poder. <o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06809848880318668437noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3692694331070045131.post-15907878331798763312015-02-01T16:48:00.005-08:002015-02-01T16:48:51.722-08:00AmareleiCaramba, segundo dia e nós já furamos. Ontem o tema era "Cores" e nenhum dos dois conseguiu escrever nada.<br />
<br />
Pra compensar, combinamos de tentar escrever dois temas hoje. Não sei se vai rolar, mas vale a tentativa. Meu texto de hoje também tá ruim pra caramba.<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24.0000019073486px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24.0000019073486px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Nunca gostei de amarelo. Dizem que é cor de alegria e tal, e que, morena que sou, ficaria bem nessa cor. Discordo. Sempre que visto amarelo penso que estou pálida, doente, com espinhas demais e bronzeado de menos. Resolvi pensar nesse problema.<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24.0000019073486px; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Quero dizer, não gostar de amarelo não faz sentido. O sol é amarelo! Manteiga é amarela. Cajá, manga, laranja...tudo amarelo. E tudo muito bom. A mandioca sai do branco para o amarelo quando cozida. Os queijos, quanto mais amarelos mais gostosos. Cheguei à conclusão de que deve ser esse o problema: amarelo é bom. E eu tenho medo disso.<o:p></o:p></div>
<div>
<br /></div>
<br />
<br />
É isso, até!<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
Biahttp://www.blogger.com/profile/06027979643677062169noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3692694331070045131.post-52858641928275392192015-01-30T10:14:00.000-08:002015-01-30T10:14:00.524-08:00Janela - Texto do Júnior<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Quando
eu era criança fui um desastre ambulante, sabe aquela história do elefante na
loja de cristais? Lembro que quando tinha uns 8 anos quebrei duas janelas
durante as férias escolares, embora na hora parecesse muito ruim hoje quebraria
essas janelas de novo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A
primeira janela quebrei jogando bola, acho que foi nessa época também que
descobri que não levava muito jeito para a coisa. Eu abusei da força na hora de
fazer o arremate para o gol e pronto lá se foi a bola na janela da casa vazia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Obviamente
tive que ir buscar a bola, atravessei pelo mato alto com medo de que aparecesse
uma anaconda ou algo do tipo. Sim eu tinha uma mente fértil. Depois de um tempo
encontrei a bola, na voltei tropecei em algo e caí. Quando me virei para ver no
que havia tropeçado me deparei com um cachorrinho encolhido no chão, ele estava
magro e sujo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Como
toda boa criança faria levei o cachorro para casa e pedi autorização para ficar
com ele. Meu pai foi contra, mas minha mãe usando os poderes de esposa o convenceu
a ficar com o cachorro. Essa foi a história do Baunilha e da primeira janela
que quebrei naquelas férias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em
outra ocasião estava atirando pedras para pegar frutas na casa da Dona Neide.
Eu e meus amigos jurávamos que ela não estava em casa. Como a Lei de Murphy é
real eu acabei acertando uma pedra na janela e a Dona Neide estava em casa.
Quando vi sua silhueta na janela corri para minha casa, mas como todos sabem
fofocas correm mais rápido que meninos de 8 anos. Assim quando cheguei em casa
minha mãe já me esperava na porta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Meus
pais me levaram na casa da Dona Neide para me ensinar aquela história de
responsabilidade. Tive que me desculpar com ela e ainda ouvir que ficaria sem
mesada até cobrir o custo de reparar a janela. Não preciso ter vergonha de dizer
que nessa altura eu já estava chorando.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Dona
Neide com pena de mim disse que não precisava pagar com dinheiro o conserto da
janela. Ela sugeriu que eu ajudasse-a durante uma semana com os afazeres da
casa, cuidar do jardim, ajudar a limpar um quarto que só tinha tralha, esse
tipo de coisa. Meus pais acharam a ideia ótima e fui ajudar aquela senhora. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Dona
Neide devia ter uns 70 anos, era viúva e uma pessoa adorável, amei o tempo que
passei com ela. Foi lá que aprendi a gostar de chá, como cuidar de plantas, não
acumular coisas. Dessa época tirei duas lições importantes. A primeira é que é
muito difícil perder alguém, sempre que aquela senhora contava histórias do seu
falecido eu consegui sentir o misto de dor e saudade que ela expressava, mas
também a alegria ao se recordar das piadas e trapalhadas que o marido fazia. A
segunda lição é que com um pouco de dedicação é possível mudar a vida de
alguém. Ela sempre sorria quando eu tocava a campainha e sempre me agradecia
quando eu passava lá.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Mesmo
depois que a semana acabou continuei visitando a Dona Neide até que tivemos que
nos mudar uns três anos depois. Essa foi a história de como fiz uma amiga e da
segunda janela que quebrei naquelas férias.<o:p></o:p></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/06809848880318668437noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3692694331070045131.post-63940552672440630502015-01-30T10:08:00.000-08:002015-01-30T10:16:48.437-08:00Janela - Texto da Bia<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 160.7pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 160.7pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 160.7pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Bulldog era
um gato amarelo que gostava de janelas. Ele morava em uma casa grande, com
várias janelas enormes, e ele podia passar o dia deitado, esticado e vigiando a
vida aheia.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 160.7pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um dia, a
família de Bulldog mudou para um apartamento, porque as crianças estavam
crescendo e um apartamento era mais seguro. E tinha academia e salão de festas.
Só que o pobre Bulldog resolveu passear pela janela e caiu. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 160.7pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não foi nada
muito grave (a não ser a conta do veterinário), porque ele caiu na varanda gourmet
do vizinho de baixo, mas Bulldog ficou traumatizado e desistiu de janelas.
Passou a viver como cachorro e ficar grudado no aos pés do sofá. Os humanos de
estimação dele telaram as janelas do apartamento e usaram de várias artimanhas
para atraí-lo às alturas novamente, mas era tudo em vão.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 160.7pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Vários meses se passaram e estavam todos
acostumados ao novo Bulldog, que odiava altura e parecia estar eternamente
emburrado – de fato, ele estava irritado, porque não pegava sol direito, não
vigiava a vida alheia e sentia imensas saudades da casa antiga -, até que uma
prima dele, Miss Daisy, que morava com a vizinha da irmã do ex-cunhado da
humana mais velha do Bulldog, veio passar uns dias com eles. E a primeira coisa
que a gata fez foi pular na janela e chamar Bulldog para pular também, o que os
humanos acharam muito bonitinho, mas sabiam que não daria em nada. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 160.7pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt; text-justify: inter-ideograph;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Acontece que
uma coisa são humanos insensíveis te forçando a subir, outra bem diferente é
uma gatinha mais nova chata e com nome de lady, zombando da sua cara. Então,
para não passar por essa vergonha, Bulldog reuniu forças e subiu em uma das
janelas. E descobriu que na verdade agora tinha várias janelinhas pequenas e
que dava para escalar e ver mais coisas lá de cima que da casa anterior.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Bulldog
é um gato amarelo que continua gostando mais de casas que de apartamentos, mas,
em qualquer um dos dois, adora janelas. E ele sente que nunca teria voltado a
subir nelas se não fosse por Miss Daisy, mas ele nunca vai confessar isso a
ela.</span></div>
</div>
Biahttp://www.blogger.com/profile/06027979643677062169noreply@blogger.com0